De Wellington R Costa
eternas conjugações
Não venhas com tolos jogos
ou anônimas divagações
Longe permaneço
das pérfidas ilusões
Não Vilipendie
as raras palavras
com outras conotações
Não me presto a ser ponto pitoresco
do turismo do desespero
Chato e difícil
exceto em raras noites de verão
Quando a lua ilumina o mundo
a fada verde faz a alma brilhar
Posso seguir outros ritmos
nada pudicos
Meu corpo não é obra caridosa
ou alimento dos famintos
Torno-me cativo em escolha
pela mente e emoção
Das Histerias Escandalosas
construo minha aversão plena
Não me encantam libélulas
em seus causticantes vôos
Prefiro a forja dos dons de Hefesto
em seus rudes ritos e modos
Vulcanos rituais e maneiras
também são os meus
Enquanto a rara palavra não chega
sigo o real enlace da vida
Sem ilusões.
Nenhum comentário:
Postar um comentário