sexta-feira, 4 de junho de 2010

INQUIETOS

De Wellington R Costa

 

Inquietos momentosarte

eternas conjugações

Não venhas com tolos jogos

ou anônimas divagações

Longe permaneço

das pérfidas ilusões

Não Vilipendie

as raras palavras

com outras conotações

Não me presto a ser ponto pitoresco

do turismo do desespero

Chato e difícil

exceto em raras noites de verão

Quando a lua ilumina o mundo

a fada verde faz a alma brilhar

Posso seguir outros ritmos

nada pudicos

Meu corpo não é obra caridosa

ou alimento dos famintos

Torno-me cativo em escolha

pela mente e emoção

Das Histerias Escandalosas

construo minha aversão plena

Não me encantam libélulas

em seus causticantes vôos

Prefiro a forja dos dons de Hefesto

em seus rudes ritos e modos

Vulcanos rituais e maneiras

também são os meus

Enquanto a rara palavra não chega

sigo o real enlace da vida

Sem ilusões.

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